OLHE PARA MIM...SCHAU MICH AN...
„Os contornos que delineiam a body art”. O projeto pessoal “Olhe para mim...“ Schau mich an...“ da colega, estudante de escultura na escola Antroposófica Edith Maryon Kunstschule, em Freiburg (Alemanha),atriz, performer, modelo vivo, poeta/escritora e autora do livro Modelo Vivo (Via Lettera Editora) e, vanguarda de estátua viva. Terezinha Malaquias, mulher, negra, brasileira no projeto “Olhe para mim...“ „Schau mich an..“ toma a atitude de representar-se, produzir-se de acordo com o seu imaginário. Ela não se vê retratada e representada como inteligente, criativa e ser o que ela quiser como referência num microcosmo, ao invés, uma representação pejorativa, feia, no macrocosmo. Mais propriamente sua ação traz o feminino, singelo e o contrassenso embatendo o primitivo, canibalesco e predador. Acompanho suas fotos no Instagram, no projeto que a convite dela creia-me indispensável, sou mulher, branca e brasileira, o que no quadro de significações da identidade há uma variedade que sou vista representada. O que Terezinha, na sua pretensão e ambição de artista, tem uma luta inspirada e trabalhada, contornando a construção de sua identidade. Veja, este quadro não pertence somente ao significado proposto por ela, ao qual eu seria a causa da estruturação. Há uma profundidade e grandeza que remete à qualidade não estrutural, nem representativa e, sim a natureza pela expressividade. Institucionalizar Terezinha Malaquias, seria um processo do atraso colonial. A minha estruturação do projeto pessoal “Olhe para mim...“ Schau mich an...“ seria um estúpido racionalismo. Coloco-me dissolvida nas impressões e fruição das fotos do projeto como uma ação que integra o portifólio e identidade dela conjugado ao conceito de body art. O que Terezinha Malaquias faz é incorporar-se de si mesma e transformar-se na própria obra-de-arte. A distinção entre o observador e a visibilidade da artista, cria uma relação de alteridade entre centralidade da imagem e conceito da obra e artista que a relevância do testemunho se traduz no argumento e narrativa da igualdade do lugar comum da invisibilidade.
Renata Bar Kusano é escrivinhadora, atriz, publicitária, performer e poeta.
„Os contornos que delineiam a body art”. O projeto pessoal “Olhe para mim...“ Schau mich an...“ da colega, estudante de escultura na escola Antroposófica Edith Maryon Kunstschule, em Freiburg (Alemanha),atriz, performer, modelo vivo, poeta/escritora e autora do livro Modelo Vivo (Via Lettera Editora) e, vanguarda de estátua viva. Terezinha Malaquias, mulher, negra, brasileira no projeto “Olhe para mim...“ „Schau mich an..“ toma a atitude de representar-se, produzir-se de acordo com o seu imaginário. Ela não se vê retratada e representada como inteligente, criativa e ser o que ela quiser como referência num microcosmo, ao invés, uma representação pejorativa, feia, no macrocosmo. Mais propriamente sua ação traz o feminino, singelo e o contrassenso embatendo o primitivo, canibalesco e predador. Acompanho suas fotos no Instagram, no projeto que a convite dela creia-me indispensável, sou mulher, branca e brasileira, o que no quadro de significações da identidade há uma variedade que sou vista representada. O que Terezinha, na sua pretensão e ambição de artista, tem uma luta inspirada e trabalhada, contornando a construção de sua identidade. Veja, este quadro não pertence somente ao significado proposto por ela, ao qual eu seria a causa da estruturação. Há uma profundidade e grandeza que remete à qualidade não estrutural, nem representativa e, sim a natureza pela expressividade. Institucionalizar Terezinha Malaquias, seria um processo do atraso colonial. A minha estruturação do projeto pessoal “Olhe para mim...“ Schau mich an...“ seria um estúpido racionalismo. Coloco-me dissolvida nas impressões e fruição das fotos do projeto como uma ação que integra o portifólio e identidade dela conjugado ao conceito de body art. O que Terezinha Malaquias faz é incorporar-se de si mesma e transformar-se na própria obra-de-arte. A distinção entre o observador e a visibilidade da artista, cria uma relação de alteridade entre centralidade da imagem e conceito da obra e artista que a relevância do testemunho se traduz no argumento e narrativa da igualdade do lugar comum da invisibilidade.
Renata Bar Kusano é escrivinhadora, atriz, publicitária, performer e poeta.
„Die Konturen, die die
body art
umreißen". Das persönliche Projekt
“Olhe para mim... Schau mich an...“ der Kollegin
Terezinha Malaquias, Skulpturstudentin in der Anthroposophischen
Kunstschule Edith Maryon in Freiburg (Deutschland), Schauspielerin,
Performerin, Kunstmodell, Dichterin / Schriftstellerin und Autorin
des Buches Modelo Vivo (Via Lettera Verlag) und Vorreiterin
der lebenden Statue. Terezinha Malaquias,
Frau, Schwarze und Brasilianerin nimmt für sich
in Anspruch, sich entsprechend ihrer Fantasie selbst darzustellen und
zu erzeugen. Sie selbst sieht sich nicht
repräsentiert als eine intelligente, kreative und autonome
Frau als Referenz im Mikrokosmos, stattdessen als
eine abwertende, hässliche Darstellung im Makrokosmos. Genauer
gesagt bringt ihr Werk das Weibliche, Einfache und Unsinnige im
Gegensatz zu dem Primitiven, Kannibalischen und Räuberischen hervor.
Ich begleite ihre Fotos auf Instagram in einem Projekt, zu dem Sie
eine Einladung nicht ausschlagen sollten. Ich bin eine Frau, weiß
und Brasilianerin, die es im Rahmen von Bedeutungen der Identität
vielfältig gibt, durch die ich dargestellt werde. Terezinha führt
in ihrem Anspruch und Ehrgeiz einer Künstlerin einen inspirierten
und gestalteten Kampf, der den Aufbau ihrer Identität umrundet.
Sehen Sie, dieses Bild hat nicht nur die Bedeutung, die von ihr
vorgeschlagen wurde, in der ich die Ursache der Strukturierung wäre.
Es gibt eine Tiefe und Größe, die weder auf eine strukturelle noch
auf eine repräsentative Qualität verweist, sondern auf die Art des
Ausdrucks. Terezinha Malaquias zu institutionalisieren, wäre ein
Prozess kolonialer Rückständigkeit. Meine Strukturierung des
persönlichen Projekts „Olhe para mim... Schau mich an...“ wäre
dummer Rationalismus. Ich stelle mich aufgelöst den Eindrücken und
Genüssen der Fotos des Projektes als ein Werk, das ihr Portfolio und
ihre Identität integrieren in Verbindung mit dem Konzept der body
art. Was Terezinha Malaquias tut, ist sich selbst herauszubilden und
zum eigenen Kunstwerk zu werden. Die Unterscheidung zwischen dem
Beobachter und der Sichtbarkeit der Künstlerin schafft eine
Beziehung von Alterität zwischen Zentralität des Bildes und Konzept
von Werk und Künstlerin, die die Relevanz des Zeugnisses in
Argumente und in Erzählung von Gleichheit des Alltags der
Unsichtbarkeit übersetzt.
Renata Bar Kusano ist Schriftstellerin,
Schauspielerin, Werbefachfrau, Performerin und Dichterin.
Tradução/Übersetzung: Marivete Carrera
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